Publicado no jornal “ A Folha de Pouso Alegre”
Por: Elen de Souza
O bullying é uma violência física ou psicológica que crianças e adolescentes, que não conseguem se defender sofrem repetidamente de outro estudante ou grupo de estudantes. Infelizmente, podemos acompanhar pela mídia diferentes ocorrências decorrentes pelo Bullying, como por exemplo, suicídio de adolescentes devido às repressões sofridas. É por este e outros motivos que pais e professores devem ficar atentos as mudanças de comportamentos de filhos e alunos.
O professor Ivanil Ferraz Moreira, que leciona para alunos do ensino fundamental e médio, relata que “ me preocupo quando o aluno fica cabisbaixo, não participa das aulas e começa a faltar com freqüência”, Moreira ressalta que isso prejudica o rendimento escolar pois muitas vezes o aluno deixa de esclarecer alguma dúvida sobre a aula, pois fica com vergonha de falar e ser repreendido pelos colegas.
Nestes casos, o professor diz que busca conversar com o aluno para tentar identificar se a mudança comportamental é decorrente de bullying escolar ou se é algum outro tipo de problema que o aluno está passando. “Pode ser que a mudança seja por uma questão familiar, por exemplo, após a conversa procuro a orientadora da escola para que busque ajudar o aluno e conduzir o problema com os pais”, conclui ele.
Para os pais ainda há mais uma tarefa, não somente identificar se o filho está sofrendo repressões na escola mas também identificar se o filho é um agressor, isto é, se ele está agindo de forma violenta com outra criança ou adolescente. O aumento de agressividade em casa, pode ser um indicio que ele é o agressor. Os pais devem procurara conversar com seus filhos e caso tenham dificuldade em identificar tais situações, devem buscar auxílio profissional de psicólogos.
A ansiedade causada pelo bullying pode gerar algumas reações, como dor de estômago e cabeça, vômitos e insônias freqüentes. Quanto antes o problema for identificado, mais ágil será tratado.
